quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Maioridade penal


Na sociedade em que vivemos é comum ouvirmos falar de crimes bárbaros, que chegam a chocar o país, a te o mundo. Em muitos casos, os infratores são menores de idade, e ficamos perplexos, sem saber o real motivo que leva esses adolescentes a cometerem certos crimes.
Sabemos que um jovem abaixo dos 17 anos que comete um crime não pode ser julgado, e acaba indo para a Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor). O problema está justamente aí, pois em vez de receberem tratamento psicológico, psiquiátrico, e tentar propor-lhe algum ofício, reintegração e reestruturação, eles acabam sendo maltratados, e muitas vezes são misturados com pessoas mais velhas e mais experientes, resultando em nenhuma melhoria, saindo piores do que entraram.
Se uma pessoa tem a capacidade de votar aos 17 anos, ela também tem a total responsabilidade de responder por seus atos, mas cada caso deve ser estudado, e uma punição justa deveria ser dada a cada um deles. Não é correto que uma pessoa que furtou um pote de manteiga tenha que ficar presa, e sim receber uma pena alternativa, como, por exemplo, fazer trabalhos voluntários, doar cestas básicas e etc.
Devido a estas circunstâncias, deve-se baixar a maioridade penal, pois tomando o exemplo acima, essa pessoa ficaria presa por um erro que pode ser corrigido, mas que em vez disso, acabaria agravando ainda mais a exclusão dessa população, sem contar que eles não seriam recuperados e voltariam à sociedade piores do que eram, muitas vezes sem chances de emprego, e discriminados por se tratar de jovens, pessoas que estão em formação tanto profissional quanto mental.
Nossos governantes poderiam dar um pouco mais de atenção a essa população, como fundar instituições voltadas para os marginalizados, que cumpram com seus papéis de verdade, recuperando a dignidade e a vontade de viver honestamente do indivíduo. E que esse investimento conseguisse diminuir as desigualdades sociais, valorizasse a escola para esses menores, conseguisse oferecer a eles mais empregos, pois só assim conseguiríamos combater um pouco a violência e a marginalidade.
Sabemos que atuar neste tipo de trabalho é extremamente complexo, e é por isso que existe a necessidade de que nesses centros existam profissionais capacitados, que saibam lidar com as diversas situações que pode lhes aparecer, e os psicólogos, que possuem um papel importantíssimo na vida dos menores, que na maioria dos casos possuem problemas psicológicos.
Além de profissionais, estes centros deveriam ter sala de computadores para que os jovens pudessem ser inclusos nesse mundo digital, atividades físicas, cursos técnicos e profissionalizantes, para que consigam sair de lá com um novo tipo de vida e ter a sua moral erguida de novo.
A maioridade penal devia ser analisada e poderia ser reduzida para 16 anos, pois se um adolescente cometesse um crime extremamente pesado, como seqüestro, por exemplo, esse jovem deveria ser punido com leis mais justas, e não sair impune só pelo simples fato de ser menor de idade. Mas se um jovem roubasse algo de pouco valor, como um pote de manteiga, exemplo dado mais acima, esse indivíduo deveria ter um outro tipo de punição, diferente do menor que administrou um seqüestro.
O mais importante é que consigamos recuperar esses jovens, que muitas vezes entram nesse mundo obscuro devido à falta de qualidade de vida, mas que se ajudados vão conseguir ter um futuro brilhante .

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Consumismo


Podemos achar as explicações de que precisamos muitas vezes em acontecimentos históricos e antigos, que deixam marcas presentes em nossa sociedade, nos dias atuais. Um dos fatos que deixou marcas em nossa sociedade foi a Revolução Industrial, pois com toda essa industrialização, o processo de fabricação se acelerou, algo que até então não era possível no período artesanal. A indústria trouxe consigo o desenvolvimento, num modelo de economia liberal, o que hoje leva ao consumismo desenfreado de produtos industrializados.
Esse consumo desvairado muitas vezes chega a ser uma doença, e pessoas compram coisas de que não necessitam, para lhes atender à vontade injustificada de comprar.
Algo que também influencia muitas pessoas são as propagandas e todos os tipos de publicidade existentes, pois acabam induzindo ao consumo desnecessário, sendo este um fruto do capitalismo.
Para se ter uma idéia, existem pessoas que não conseguem passear em um shopping sem sair de lá com pelo menos dez peças de roupas ou pares de calcados, mesmo não precisando de nada disso. Muitos desses bens materiais comprados pela mera ansiedade nem são utilizados, sendo jogados em um canto e esquecidos. Sem perceber, esses consumidores compulsivos acabam dando uma grande contribuição para a desigualdade social, pois mesmo comprando sem motivo e abusivamente, o indivíduo é reconhecido e valorizado pelo o que tem, pelo que consome, e não por ser uma verdadeira e íntegra, mesmo que seja de uma classe mais baixa.
O problema é que essas pessoas geralmente sofrem demais com essa situação, precisando na maioria dos casos de tratamento psicológico, pois só se sentem bem quando compram alguma coisa, ficando mais aliviadas dos problemas e das preocupações.
Estudos feitos por especialistas indicam que essa vontade perturbadora de gastar para se sentir superior é uma maneira viciosa, tendo as mesmas conseqüências que as drogas comuns, como a maconha, que destrói o cérebro de seus dependentes pouco a pouco.
Para se entender esse quadro de uma maneira mais fácil, consideremos o salário de um trabalhador, que na maioria dos casos é de um salário mínimo. Muitos desses trabalhadores gastam todo esse prezado dinheiro em produtos sem muita importância, deixando de lado coisas fundamentais, como pagar contas obrigatórias, por exemplo.
Nota-se que essa vontade devastadora de gastar acaba prejudicando a vida de um determinado indivíduo, pois este deixa de cumprir seus compromissos, como pagar contar e comprar sua própria comida, devido à vontade de gastar sem razão.
Essas pessoas sofrem por isso, mesmo sem perceber. Muitas delas se arruínam e chegam ao fundo do poço, até que elas próprias decidem mudar de vida, ou alguém mais próximo resolva levá-las a especialistas, para que se tratem. Mas geralmente são os familiares que percebem o problema brevemente e tomam atitudes rapidamente, para que essas pessoas voltem ao normal.
A ajuda de psicólogos ou psiquiatras possui um papel importante na recuperação dos consumistas, trazendo de volta a razão e a consciência a eles, fazendo com que se sintam melhores e bem mais aliviados, podendo viver uma vida normal, aprendendo a ter mais controle sobre seus bens e a sua vida econômica.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Felicidade


A felicidade é algo que sempre procuramos, muitas vezes involuntariamente, mas continuamos buscando incessantemente. Na verdade não sabemos onde procurar e nem se existe realmente, mas continuamos buscando-a, pois tudo o que nos faz bem queremos para sempre e em tudo o que fazemos.
Na verdade a felicidade nasce com todos e permanece por toda a vida, é só um simples toque e a conseguiremos para sempre ao nosso lado.
Por que muitos a procuram por anos, durante todo o tempo, mas sequer conseguem tê-la por um instante? Porque não são capazes de olhar a sua volta e observar tudo o que os rodeiam, não tendo a capacidade de enxergar o lado bom no que aparentemente está perdido.
Nunca vamos encontrar nossa paz interior se primeiramente não nos olharmos e não nos amarmos. Um dos primeiros passos a serem dados para que consigamos atingir o pleno patamar de estabilidade mental e seriedade é termos a total flexibilidade para enxergarmos as diversas características que até então não conseguíamos achar, e nos contentarmos com aquilo que vemos.
Não podemos também nos esquecer dos problemas, os eternos problemas. Eles estão sempre nos cercando, e de uma forma ou de outra mexem com a gente. É obvio que não somos obrigados a viver eternamente felizes, pois afinal somo feitos de carne e osso. Mas podemos concluir que todos que são felizes possuem problemas como todo mundo, mas conseguiram resolvê-los de maneira certa, impondo a felicidade acima de tudo.
Aposto que muitos de vocês acreditam que a felicidade só nos toma quando temos dinheiro para dar e vender, mas não é bem assim. A realidade é que quando se tem dinheiro demais, e só se vive em função daquilo, notamos que nossa vida se torna vazia e melancólica, pois podemos ter tudo aquilo o que o dinheiro pode comprar, mas não temos o que realmente estávamos tentando achar com toda a riqueza: o amor e a felicidade. Podemos concluir que sem tanto dinheiro, conseguiremos viver, pois teremos amigos, uma pessoa que nos ame e uma família. Mas a partir do momento que possuirmos só dinheiro, aprenderemos o que é viver só e infeliz. Conseguiremos entender que se soubermos administrar nosso dinheiro de maneira correta, nos tornaremos pessoas melhores e realizadas, porque entenderemos o valor dos nossos sentimentos, conseguindo assim ser felizes.
Pessoas felizes são extremamente conscientes, só levam a vida de uma maneira um pouco diferente, tendo uma visão contrária das demais pessoas sobre as coisas. Nós possuímos o dom de enxergar a vida sempre pelo lado bom, dificilmente crendo no pior.
Tentem pelo menos uma vez fazer isso. Se isolem um pouco do mundo e reflitam sobre o problema ou a situação complicada na qual se encontram. Não comecem nunca pensando no lado pior, no que pode acontecer a você se não conseguir resolver aquela determinada circunstância. Imagine quais as possíveis possibilidades, que não são poucas, para que consiga sair desse beco, que até então parecia sem saída. Tenho certeza de que depois de alguns minutos ou horas você estará mais seguro, otimista, crente de que aquela tempestade logo passará, e conseguirá sentir um leve sorriso aparecer em seus lábios.
Não podemos nos esquecer de se apegar a Deus, ou a algo em que acredita, o que lhe trará muita segurança sobre seus atos. Perceba que a cada pequena oração seu corpo e sua mente parecem receber pequenos recados, que inconscientemente acabam fazendo-nos tomar decisões certas, nos certificando cada vez mais que uma força maior domina nossas vidas e nos dá a capacidade para que, sozinhos, consigamos mudar nossas histórias, sempre para melhor, se quisermos e lutarmos para isso.