quinta-feira, 22 de março de 2012

VAMOS VIVER!


Hoje minha mãe perdeu uma prima muito nova, não tinha nem 30 anos. Era uma mulher recém casada, tinha três filhos com menos de seis anos, honesta, feliz! Estava super bem ontem e, sem mais nem menos, um AVC a desarcordou e infelizmente não voltou mais. Confesso que ninguém está preparado para uma notícia dessas. Passa um filme na nossa cabeça e você pensa em tudo. Faz um milhão de perguntas sem ter uma única resposta. Pensa nas três crianças que crescerão com o apoio do pai, mas que infelizmente não substitui o amor incondicional de uma mãe. E o mínimo que podemos fazer é rezar para que Deus coloque sua mão e dê sabedoria para que o pai não perca a fé e continue seguindo, firme e forte, por ela, por ele, pelas crianças. Provavelmente o mais difícil seja isso, termos de continuar caminhando mesmo quando não temos mais forças. Se de qualquer situação devemos tirar algum proveito, talvez a maior lição dessa vida seja que tudo é incerto, nada se pode prever, adivinhar. Num instante você está aqui, no outro não mais. Por isso, não seja mesquinho, divida com os outros, diga que ama seus entes queridos e amigos, cante, viaje mesmo que o dinheiro esteja apertado, não sofra de véspera, se preocupe menos, prove todas as comidas, fique perto de quem lhe faz bem, pois assim, quando chegar nosso momento de sair de cena, nada terá sido em vão, as pessoas lembrarão de nós como alguém que se entregou para a vida, não teve medo, se arriscou e foi feliz! Porque mesmo sendo pouco ou muito o tempo que temos aqui, o importante é sermos felizes, deixar marcas positivas nos outros. Nunca esquecer que Deus sabe o que faz, ele é o amor que cura tudo, cicatriza e sara as feridas! VAMOS VIVER!

domingo, 1 de janeiro de 2012

2012, a hora é agora!


O que mais se tem ouvido falar ultimamente é sobre como o tempo tem passado rápido demais. Na realidade, não é que o tempo está acelerado, mas sim as pessoas que passaram a correr mais, a trabalhar e estudar, não deixando as oportunidades escorrerem pelas mãos. Consequentemente as horas voam, os dias passam e não se percebe.
Isso não é errado, desde que se curta, observe e preserve cada momento, mesmo que seja na memória ou no coração. O importante é não atropelarmos as simples ocasiões que nos cercam, como a garoa que escorre no vidro do carro ou a revoada dos pássaros no céu.
O que quero dizer é que, nesse mundo desenfreado, as pessoas estão se tornando seres que ficam ligados 24h e não encontram tempo nem para elas mesmas. Vivem correndo e no fim do dia se encontram esgotadas e sem forças para ao menos brincar com os filhos.
Mesmo com todos os afazeres, é possível parar cinco minutos, olhar pela janela do ônibus e enxergar a sua volta. Nesse simples gesto, se pode acabar tirando grandes lições.
Mas com a pressa, as pessoas nem sequer conseguem lembrar e refletir sobre os acontecimentos que marcaram o ano que se foi. O importante é fazer a relação do que realmente valeu a pena, foi útil e fez bem aos outros indivíduos. Aquilo que fez mal, prejudicou ou afetou negativamente outras pessoas deve ser apagado, deletado de nossas vidas tal qual fazemos quando estamos com nossos aparelhos ultramodernos, em que basta um clique e mandamos para a lixeira o que não nos serve mais.
Assim deveria ser com as coisas ruins que nos aconteceram no ano de 2011. É necessário enterrar as brigas, as doenças, o mau humor, a ingratidão e a falta de respeito, para que somente o bem possa renascer no novo ano que se inicia.
Todos estão cansados de saber que, todo ato imprudente hoje trará sofrimento amanhã. Isso vale para os inúmeros atentados contra a natureza, como a devastação das florestas, as traições entre casais, as brigas entre irmãos por herança e conflitos no mundo todo pela disputa de poder.
Quando agimos dessa forma, não estamos nos importando com nossos filhos, netos e com o que deixaremos para eles amanhã. Talvez a bagunça seja tão grande que ninguém consiga colocar a casa em ordem novamente.
E com mais um ano começando, a pergunta que não quer calar: estamos preparados para fazer a diferença no mundo? Ao responder essa indagação, não se preocupe com o que os outros irão responder. A diferença tem de começar por cada um de nós, até que todos em conjunto possam transformar as coisas.
Não somos obrigados a aguentar políticos desonestos, filas intermináveis nos postos de saúde e falta de segurança, mas também não podemos jogar lixo no chão, agir de má fé com as pessoas ou desrespeitar o próximo.
Em todo Natal devemos deixar Cristo renascer em nossas almas e fazer viver durante todos os dias sentimentos nobres, como a partilha e a fé. A felicidade só depende de nós. Cada um tem a capacidade de tecer sua própria história, basta escolhermos a felicidade para derrotarmos todos os problemas e dificuldades que surgirem em nossa trajetória. Um 2012 abençoado para todos!

domingo, 9 de maio de 2010

Dia das Mães


Bom, já faz algum tempo que o Dia das Mães não é só mais uma data a se comemorar, mas também um momento para refletirmos a era em que vivemos, pois passamos a nos deparar com situações que nos deixam descrentes se ainda restam mães com M maiúsculo como antigamente.
Sim, com certeza existem, e essas devem ser muito valorizadas, não só no domingo de Dias das Mães, mas o ano todo. Seres abençoados que durante nove meses nos carregaram em seu ventre, até o grande esperado dia do nascimento. E depois, quando já estávamos crescendo, continuaram na difícil missão de nos educar, num mundo tão perturbado como esse.
Diferente dessas super-mães, algumas estão bem longe de receber o título, um exemplo bem aversivo é a moça que colocou droga na bolsa da filha de quatro anos. Inconseqüente, ela não pensou que sua filha poderia ingerir ou distribuir aos coleguinhas o entorpecente. Essa com certeza não deve receber a graça de ser chamada mãe, pois ao invés de cuidar, expôs a própria filha a podridão do mundo.
E depois dessa história, indagamos: Serão essas as mães do futuro? A nós, que sempre andamos na linha, nos resta passar toda a educação possível as novas gerações, para que capítulos como esse não se repitam.
Assim, vamos comemorar, pois ainda existem muitas mães que merecem ser abraçadas, e receber um obrigado, por tudo que nos fizeram e fazem. Parabenizo minha mãe e todas as mães. Aproveitem esse dia, pois vocês merecem!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Miss São Paulo


Estava assistindo TV sábado a noite quando, em uma troca de canais, me deparo com o concurso Miss São Paulo, apresentado por Otávio Mesquita. Para falar a verdade, nunca fui de assistir programas de moda, mas foi aí que me deparei com uma moça, com uma grande faixa no peito com a palavra Piracicaba.

É incrível como o nosso instinto de orgulho e amor por termos nascido e morado desde sempre na mesma cidade, no caso Piracicaba, fala mais alto. Aos poucos, fiquei sabendo que o seu nome é Karla Mandro, e que é a Miss Piracicaba.

Passei a acompanhar o concurso, num anseio de que nossa cidade fosse honrada perante a capital. A cada eliminatória, a sensação de alívio cada vez que Piracicaba era chamada, fazia com que nascesse a esperança de que Karla ganhasse.

Realmente, a vitória foi mais que justa, não somente por morarmos nessa cidade e quisessémos que ela ganhasse, mas porque Karla sem dúvida era uma da mais bonitas do concurso, e será uma honra termos uma piracicabana no Miss Brasil. Agora, nos resta torcermos para que ela também tenha muita sorte no Miss Brasil, como teve no Miss São Paulo. Parabéns pela conquista Karla, e siga em frente.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Caos Escolar


Não é de hoje que vemos professores descontentes com suas condições de trabalho. As greves são só uma forma de reforçar a luta em favor de salários justos e melhores expectativas para a profissão.

Na realidade, nos deparamos com três situações adversas: alunos sem vontade de aprender, professores desmotivados e salário fora dos padrões para uma profissão que se exige tanto preparo e qualificação.

Se o investimento nesse setor fosse realmente empregado, talvez os alunos acabassem indo para a sala de aula com mais vontade de aprender, o que conseqüentemente deixaria os professores mais animados, e somando com um salário de acordo, tenham motivação para continuar a longa jornada do aprendizado.

Assim, pode ser que o caos que diariamente toma conta do meio escolar seja resolvido, e não só os professores como também os alunos sejam beneficiados, pois se melhorarmos as três situações citadas acima, poderemos obter resultados significativos para um contentamento de todos.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Chuvas desastrosas


Já faz algum tempo que as chuvas ao invés de trazerem a vida em abundância, andam causando tristezas e dor. Isso por que a força e a intensidade das águas arrastam tudo e todos que estiverem ao seu caminho.

A triste realidade que abateu o Rio de Janeiro mais uma vez, mostra que, ao contrário do que muitas vezes pensamos, que só a chuva é culpada por toda a desgraça, vemos que existe toda uma situação invisível, que vai muito além do que podemos ver.

Para começar, provavelmente se todas aquelas pessoas não tivessem morando em morros, onde o índice de desmoronamentos é muito alto, o número de vítimas pudesse ter sido menor.

Portanto, cabe aos governos traçarem um projeto para retirar famílias das áreas de risco, e não somente informá-las do perigo, pois acabam ficando no mesmo lugar, devido a falta de condições para se mudarem, pois ninguém vive numa situação dessas por querer, e sim por não terem melhores oportunidades.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Mães Desesperadas


Cada vez mais estamos nos surpreendendo com casos que aparecem na mídia, em que mães desesperadas acorrentam seus próprios filhos, num ato incontrolável de interromper o vício desenfreado causado pelo consumo de drogas.

Muitas delas, sem saber onde e a quem recorrer, sentem-se incapazes de solucionar o problema do filho, e acabam partindo para o extremo.

Sem apoio dos governos, mães desorientadas continuarão de mãos atadas, pois o vício consome não só o usuário como também os familiares, que sofrem dia após dia, muitas vezes vendo o filho roubar os pertences da própria casa para trocar por entorpecentes.

Uma solução ideal seria que clínicas de recuperação estivessem a disposição da população, oferecendo acompanhamento específico, até que o paciente estivesse totalmente recuperado e livre dos tóxicos.