sexta-feira, 30 de maio de 2008

Educação


Estima-se que no Brasil existam 15 milhões de jovens e adultos que não sabem ler nem escrever. Dado que cresce cada vez mais, aumentando essa população, que acaba sendo discriminada ou até mesmo desvalorizada.
Discutir sobre esse assunto torna-se uma tarefa bem árdua, pois devemos analisar a situação de diversos ângulos. Se os professores não são bem remunerados, se o governos não investe altas verbas para a reciclagem dos professore, para a compra de computadores e materiais didáticos, será que os alunos conseguirão ter um bom desempenho na escola?
Mas toda essa desvalorização da educação faz com que o desempenho dos alunos seja fraco, o que muitas vezes resulta na repetência dos mesmos. A repetência acaba tirando muitos jovens da escola, pois estes desistem, achando que com a reprovação tudo está acabado. Este motivo fez com que houvesse uma reformulação no sistema de ensino, que está valorizando cada vez mais o aluno e dando oportunidades de recuperação. As classes de aceleração também estão dando resultados positivos nesse sentido.
Na verdade, está é a proposta, mas na prática não é bem assim que funciona. Depoimentos de professores comprovavam o desinteresse dos alunos, e principalmente dos familiares, que não oferecem nenhum tipo de incentivo e apoio. Esta falta de harmonia entre pai e filho acaba gerando um descontentamento aos professores, que encontram alunos desmotivados, sem lições feitas, e sem nenhuma melhoria, pois o comprometimento em estudar o que foi dado em sala não ocorre. A ajuda dos pais, na alfabetização e no crescimento dos filhos, tem valor altamente produtivo na vida acadêmica dos mesmos, que percebem que alguém está interessado no seu desempenho escolar, fazendo com que obtenham bons resultados.
Não podemos nos esquecer dos alunos que apresentam uma dificuldade de absorver o conhecimento oferecido pelos professores, e acabam dificultando o desenvolvimento geral da classe, pois o educador precisa oferecer uma aula diferenciada a estes. Uma das medidas a serem propostas neste caso seria a divisão entre os alunos possuidores de alguma deficiência, colocando-os em uma classe onde o professor estivesse expondo a matéria de uma maneira uniforme, respeitando o tempo que precisam para que entendam o que foi dado em sala.
Aos alunos que possuem deficiências físicas ou mentais, cursos profissionalizantes aos professores devem ser dados, para que possam atender a essa população.
Assim, nosso ensino será de qualidade, formando pessoas honrosas, que atendam a este mercado de trabalho, tão competitivo e exigente.
Mesmo com algumas mudanças, esta situação não será resolvida do dia para a noite, pois engloba vários aspectos, como o financeiro, que exerce papel fundamental para que ocorram mudanças significativas nesse quadro, e o social, que cada vez mais se conforma com esses índices, sem muitas vezes lutar por seus direitos, deixando que as coisas continuem da maneira como estão.
Finalizando, uma salva de palmas a estes professores brilhantes, que vestem a camisa e dão o melhor de si para que os que procuram conhecimento recebam-no, e construam suas vidas a partir dele. Por isso, lutemos pela valorização dos mestres, que possuem papel importantíssimo na vida de todos nós.